Nos últimos dias fomos bombardeados com notícias a respeito do vazamento de dados ocorrido em duas grandes
plataformas de mídia social, Facebook e Linkedin, vazamentos que expuseram os dados de mais de 500 milhões de usuários.
Os dados vazados incluem informações telefone celular, nome completo, biografia, nome de usuários, data de nascimento, informações essas que geram a identificação do titular dos dados, as quais em consonância a LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados devem ser protegidas.
Os dados foram vazados em decorrência de ataque hacker, os quais expuseram informações de indivíduos que utilizam tais plataformas, sendo certo essas informações são valiosas e foram vendidas na internet.
O vazamento de dados do Linkedin se encontrava disponível para compra, por valores a partir de dois dólares a amostra, combinado com informações de outros vazamentos de dados é possível que o uso possa ser direcionado a recursos de engenharia social a outros ou até mesmo roubo de identidade.
A proteção dos dados é um dever de acordo com a LGPD, o Facebook já foi alvo de penalização em 2019, em que a empresa foi autuada com multa no valor de R$6,6 milhões de reais, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a penalidade se refere ao compartilhamento indevido das informações de usuários brasileiros à consultoria de marketing político Cambridge Analytica.
O ocorrido serve de alerta para que a sua empresa esteja preparada com mecanismos que visem evitar a quebra de segurança, bem como o caminho a percorrer em caso de eventuais falhas e análise jurídica para que as adequações possam ser efetuadas em consonância a legislação vigente.
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